Pronto. Este é o último. Escolhi acabar esta série de quarenta e dois retratos com a cara sorridente do compositor à chegada ao aeroporto de Northolt para o festival em sua honra organizado por Beecham (Heathrow ainda estava em construção) depois de ter, pela primeira vez na vida, viajado de avião. Strauss morreu em Garmisch em 1949.
Espero que com esta maratona de pequenas biografias tenha alimentado a curiosidade de alguns sobre a música do compositor ou sobre ópera. Aconselhava obviamente o início desta descoberta pelos poemas sinfónicos. O Assim falava Zaratustra é muitíssimo conhecido devido à sua introdução divulgada no 2001 Odisseia no Espaço. Mas existem outros. Don Juan é um dos que gosto mais e Metamorphosen também. Em ópera depende dos temperamentos. Aos que gostam de emoções fortes em vermelho aconselharia o inicio pela Elektra; aos mozartianos de feitio sem dúvida o Rosenkavalier.
Aos outros aos que já conhecem Strauss pode ser a altura de iniciarem a descoberta de trabalhos menos ouvidos como Intermezzo, Capriccio, Die Liebe der Danae, as peças para instrumentos de sopro ou os concertos para trompa.
A título de informação. Os textos que publiquei aqui foram baseados na biografia Richard Strauss de David Nice da Omnibus Press, artigos dispersos na internet e material retirado de "booklets" de cd's.
Os próximos posts serão dedicados a mostrar trabalho mais "livre", para o alívio dos que já desesperavam com tantos retratos formais retirados do universo straussiano.
1 comentário:
Parabéns!E agora quando sai o livro?
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