Soprano nascida em Brno uma cidade situada na actual República Checa, que era então parte do império austro-hungaro. Foi uma verdadeira estrela nos anos 20 (o senhor ao lado é o próprio Strauss na estreia vienense da Die Aegyptisches Helena). Com Lotte Lehmann com quem manteve uma rivalidade ao longo da carreira constitui a primeira geração de divas straussianas e que obteram a nororiedade pela interpretação dos seus papeis. Maria Jeritza para além da voz trazia o glamour para o palco, sendo por isso perfeita para muitas das personagens femeninas de Strauss que naturalmente o exigem. Começou a cantar nos palcos em 1910 na Morávia natal, como Elsa no Lohengrin e estreou-se em Viena em 1912. Notada por Strauss criou nesse mesmo ano o papel de Ariadne na primeira versão em Estugarda. Em 1916 contracenou com Lehmann na segunda versão já em Viena. De novo em 1919, e também em Viena, criou o papel de imperatriz, a Frau ohne Schatten. Foi a Aegyptisches Helena em 1928. Até 1935 foi a diva da Staatsoper de Viena. Cantou no Met de Nova Iorque até 1932, data do triunfo definitivo de Lehmann. Sendo amiga da família Strauss, foi a dedicatária das Vier Letzte Lieder e de outras cançõs tardias do compositor.
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1 comentário:
Nota 10 para a soprano e nota 20 para esta pintura.
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