Artista nascida em 1978 em Varsóvia. Juntaram-na com trabalho do peso-pesado e compatriota Tadeusz Kantor na mesma sala. É herdeira da tradição surreal gráfica polaca, manifesta em cartazes de teatro e na gravura. O trabalho que apresenta são justamente gravuras extraordinárias pela capacidade de invenção formal e simbólica num medium (a gravura) esgotadíssimo pela produção mediocre e académica. Toda a bienal aliás, é marcada pela tendência surrealizante das escolhas dos seus comissários. Se na maior parte das vezes muitos dos trabalhos se iam pautando por tácticas de frisson fácil, no caso desta gravadora polaca tal não acontece. Sendo tradicionalista em técnica e produção, a experiência que nos transmite é, por isso mesmo ainda mais surpreendente. Hà muito não via um trabalho contemporâneo em gravura que me provocasse o interesse que este conseguiu.
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1 comentário:
A seguir à da minha avó, esta é a minha p(o)laca preferida.
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