Alexander Ritter era um compositor que também era violinista na orquestra de Meiningen, onde Strauss estagiava sob a direcção de Von Bülow. Era um ávido apoiante das novas tendencias musicais. Foi ele quem aconselhou Strauss a seguir estas novas tendencias no seu próprio processo criativo. Dotado de uma grande qualidade de polemista discursava sobre a perda de força do paradigma expressivo de Beethoven entre as pesadas estruturas de Bruckner e os conceitos vazios de Brahms, e a sua salvação através do "programa" implícito no poema sinfónico tal como desenvolvido por Liszt. De Liszt, Ritter introduzia os novos conceitos wagnerianos e a filosofia de Schopenhauer.
Strauss chegou nesses anos de formação a descrever Ritter "como o homem a quem mais devia do que qualquer outro, vivo ou morto."
Strauss chegou nesses anos de formação a descrever Ritter "como o homem a quem mais devia do que qualquer outro, vivo ou morto."
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