Strauss foi-se aproximando do universo wagneriano ao mesmo tempo que Von Bülow se ia afastando do mesmo. Von Bülow no entanto tudo fazia para aproximar Strauss da obra de Wagner. As relações do jovem compositor com Bayreuth começaram com uma produção de Parsifal. Cosima, a viuva de Wagner, ficou muito agradada com a notícia que Strauss substituira, num programa de concerto em Wiesbaden, o Deutsches Requiem de Brahms pela Héroïde Funèbre do seu pai, Liszt.
Uma das primeiras aventuras de Strauss em Weimar, após aceitar o posto de dirigente do teatro da corte, foi a de produzir o Tristão. Strauss quis criar novos standards de qualidade nesta ópera e na interpretação wagneriana. A 17 de Janeiro de 1892 graças aos talentos de Pauline (futura mulher do compositor) como Isolda, de Hans Zeller como Tristão e à meticulosa revisão de Strauss da partitura, a ópera obteve um sucesso estrondoso.
Cosima, que tinha ideias muito estritas sobre os tempos lentos da música do último periodo do marido, ficou muito surpreendida com a condução impulsiva de Strauss. A viuva passou deste modo e também a ser uma preciosa comentadora da sua obra composta. A relação entre os Strauss e Bayreuth tornou-se mais fria com a estreia de Guntram em 1895 e com a descoberta de uma linguagem própria do compositor.
1 comentário:
Um domínio da luz, as cores, as texturas, as formas! Irrepreensivel! Genial! Brilhante! Mediano! Mediocre! Mau! Horrível!
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