Bati o recorde de velocidade de execução. Comecei este a 17 do mês passado e acabei-o hoje... (mais retoque, menos retoque) - Básicamente como se pode ver é uma cena de pancadaria séria com petizes à mistura. A origem foi uma ilustração que não chegou a existir para o "Tristão e Isolda". Nesta cena Kurwenal lança-se contra as hostes de Marke e mata Melot antes de ser por sua vez morto.
Foi a minha estreia num concerto na Filarmónica de Berlim. Não era a orquestra local mas sim a Staatskapelle e Pierre Boulez, a interpretar a segunda de Mahler. E foi o que se esperava. É verdade tambem aquilo que se diz sobre a acústica da sala: É espantosa. Domingo vou ouvir a sétima (que já ouvi em Lisboa com o Eliahu Inbal) desta vez com Baremboim. Logo a seguir os Lieder eines Fahrenden Gesellen com o baixo-barítono Thomas Quasthoff. Berlim é bom é para estes programas.
Este também não tem título, mas vou chamando-o pelo nome: Capriccio Maçónico ou a homenagem a Mondrian. Com sérias tendencias para a simetria baseado numa estrutura serliana de arco central, colunas egípcias e arquitraves pressupostas mas não visíveis com nada mais nada menos que onze personagens. Sim, leu bem caro leitor; uma equipe de futebol: duas portuguesas, dois portugueses, um casal de lituanos, três crâneos de cada nação, um voyeur e um cão.
Estou cansado da barroquice geral dos meus trabalhos. Rubens já deu o que tinha a dar e a história da arte evoluiu desde aí. A partir daqui vou previlegiar formatos grandes com gestos rápidos, desenhos com força gráfica e economia de meios. Também quero ser contemporâneo!