Romain Rolland ouviu pela primeira vez a musica de Strauss nos concertos Lamoureux em 1898 (o seu poema sinfónico "Assim Falava Zaratustra"). Em Düsseldorf ouviu o "Don Quixote" e ficou cativado pela inteligência demonstrada na adaptação muito pessoal do compositor apartir da novela de Cervantes. Foi um dos primeiros a notar a presença de um sentido de humor marcado como traço de carácter da música de Strauss distanciando-a do seu modelo mais óbvio que era Wagner. A música heroica cansava-o e foi com prazer que o escritor francês foi descobrindo no Bávaro o desejo de compôr música gentil e transmissora de felicidade. Richard Strauss e o pacifista Rolland tornaram-se grandes amigos e essa amizade foi reforçada pela repugnância por ambos da guerra que em breve rebentaria entre os seus países.
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